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Corações Em Fúria
Corações Em Fúria

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Corações Em Fúria

Язык: pt
Год издания: 2021
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Toya gentilmente empurrou- a dele e levantou- se, mas ela não tinha fechado os olhos para o olhar rejeitado que ela estava agora a dar. Kyoko não entendia por que ele a estava a deixar. Ela estendeu a mão para segurar a sua camisa, querendo que ele ficasse. Parecia que o mundo dela iria quebrar se ele a deixasse.

- Toya, por favor, eu amo- te. - Os seus olhos da cor de neblina como ela tentou fazê- lo olhar para ela. Ela sussurrou com uma voz confusa:

- Não me deixes.

Toya tinha congelado no lugar, incapaz de se afastar da sua mão. Ele tentou lembrar a si mesmo que ela teria dito a mesma coisa a Hyakuhei se ele não tivesse quebrado a barreira antes que ela desaparecesse naquele vazio. As suas garras cavaram nas palmas das mãos até sangrar e ele tentou concentrar- se na dor para ajudar a estabilizar a sua força de vontade.

Suki veio por trás de Kyoko e segurando- a, ela olhou para Toya.

- Talvez devesses ir embora por um tempo até que o feitiço passa e ambos estão sob controlo novamente.

Ela acenou com a cabeça em direção às árvores, esperando que ele escutasse uma vez. Toya pendurou a cabeça... o seu cabelo escuro mal escondendo a necessidade dos olhos de todos que viam. Deus, ele queria reclamá- la, queria marcá- la ali mesmo e então..., mas Suki estava certa, Kyoko não estava em si agora.

Ela só o odiaria por isso mais tarde e ele não queria isso. Ele cerrou os dentes com a contenção. Se ele pegasse Kyoko como se fosse sua, nunca a devolveria. Ela seria dele... para a vida toda. Suki engasgou com o olhar no rosto de Toya quando ele finalmente levantou a cabeça para olhar para Kyoko.

Era um olhar de iluminação e quase não suprimia a fome... a prata dentro dos seus olhos combinava com os destaques de prata do seu cabelo liso da cor de ébano. Ele deu um passo à frente, os seus olhos apenas para Kyoko enquanto ele se inclinava, gentilmente beijando- a nos lábios antes de sussurrar as palavras "Sinto muito" contra eles. Então, com todo o autocontrolo que ele mantinha dentro deoseu corpo, ele virou- se e desapareceu na floresta.

Suki suspirou quando Kyoko começou a chorar. O seu pequeno corpo tremia enquanto chorava. Ela colocou a mão no ombro de Kyoko e olhou para Shinbe sem saber o que fazer.

O seu lábio inferior tremia quando ela notou que as costas de Shinbe estavam agora voltadas para eles e os seus ombros estavam tensos. Kamui também se tinha tornado muito tranquilo; não pensando mais que era engraçado. Havia muita verdade por trás desta situação e estava a partir o seu coração.

*****

Kyou inalou o ar que tinha apenas um momento atrás segurado o fedor da desova do seu inimigo. O cheiro tinha mudado rapidamente quando o sol voltou e ele podia sentir o cheiro da sacerdotisa.

O seu cheiro desprendeu- se dele, carregado pela brisa, mas ele também podia detectar o cheiro inconfundível das suas lágrimas. Seguindo o cheiro agridoce, ele procurou por ela. Ele não queria que ninguém a perturbasse e, por alguma razão, o pensamento dela chorar fez a sua raiva vir à tona.

O que ela tinha caído para trazer lágrimas aos seus olhos de esmeralda? O seu rosto calmo não mostrou emoção, mas o seu instinto protetor veio à tona enquanto ele voava na direção de onde o cheiro de Kyoko vinha. Toya não tinha ido longe quando sentiu alguém a aproximar- se.

Ele deu um assobio raivoso... com muita inquietação. O cheiro de Kyou ficou cada vez mais perto. Estava sem pressa e calmo quando passou por cima dele, movendo- se na direção de Kyoko.

Com um rosnado, Toya virou- se e correu de volta para onde ele deixou Kyoko e os outros. Em poucos segundos fugazes, Kyou olhou friamente para o grupo de uma altura onde ele não seria detectado.

A mulher-criança estava de joelhos a chorar enquanto a caçadora de demónios estava a colocar a mão no seu ombro, tentando confortá- la. Shinbe e Kamui pareciam calmos e só ficavam a observá- los à distância. Ele podia sentir o cheiro de Toya, mas não podia vê- lo em qualquer lugar. Ele também podia sentir o cheiro do desejo de Toya ainda pendurado no ar.

Certamente, o seu irmão estúpido não tentou magoar a rapariga. Kyou silenciosamente queria que Kyoko olhasse para ele, enviando o pensamento na sua mente enquanto ele olhava para ela calmamente, sem emoção visível.

O seu coração bateu mais rápido quando ela levantou um rosto sofrido para o seu olhar. Kyou olhou friamente para baixo para aqueles que estavam ao seu redor. Todos os olhos se voltaram para ele quando a sua voz desceu do ar.

- Quem ousou magoar essa rapariga?

A sua voz calma desmentia o perigo em que estavam... porque quem a tivesse magoado, pagaria.

Capítulo 4 "Sentimentos Perigosos"

Kyoko olhou para cima ouvindo a voz em sua mente dizendo- lhe suavemente para fazê- lo. As suas lágrimas refletiam a luz como diamantes brilhantes enquanto ela observava Kyou flutuar sobre ela e ela enviou- lhe um sorriso adorado. Suki, tenso com a pergunta mortal de Kyou, olhou para ele. Ela balançou a cabeça:

- Não foi nenhum dos guardiões que a magoou. Foi o seu tio Hyakuhei. Ele tinha um feitiço lançado sobre ela.

Suki ajustou os ombros, com raiva dele por acusá- los de ferir Kyoko.

- Matamos o demónio que lançou o feitiço para que Kyoko fique bem dentro de algumas horas.

Ela entrou na frente de Kyoko, tentando bloquear a sua amiga da vista de Kyou. Depois que Kyoko contou a ela mais cedo sobre Kyou beijá- la... Bem, ela não queria que Kyoko tivesse qualquer ideia agora. Ela a deixaria beijar Shinbe primeiro se chegasse a esse ponto, e então ela bloqueou a sua visão e cruzou os braços no seu peito como se estivesse de guarda.

Kyou sorriu friamente para Suki, mas os seus olhos estreitaram- se, o que enviou um aviso no coração de Shinbe. Ele aproximou- se para ficar ao lado de Suki, aumentando o bloqueio da visão de Kyoko sobre o seu poderoso irmão, mas também para chamar a sua atenção de Suki e sobre ele.

Kamui ficou silenciosamente atrás de todos eles e começou a seguir em frente para se juntar a eles, mas Kaen pisou na frente dele vindo do nada em aviso. Ele olhou para os espíritos do fogo de volta antes de mudar esse brilho para o seu irmão mais velho. Kyou ficou secretamente impressionado com a coragem que mostraram na frente dele... embora não lhes fizesse bem nenhum. Mais uma vez, ele convocou a sacerdotisa para olhar para ele.

Kyoko levantou- se e caminhou em torno dos seus dois então guarda- costas para poder ver Kyou. Suki agarrou o seu braço para tentar impedi- la, mas deixou a sua mão cair quando Kyou deu um rosnado de aviso. Kyoko observava Kyou com carinho. Para ela, ele era a criatura mais angelical que ela já tinha visto, flutuando com a sua camisa branca sedosa estonteante ao seu redor.

O seu cabelo platinado rodopiou, emprestando um ar de sensualidade à sua beleza incomparável. E os seus olhos dourados... Deus, ela amava- o.

E foi isso que Kyou viu e ouviu dentro dos seus pensamentos... Amor... e ela estava a concedê- lo diretamente para ele. Sua respiração assobiou como ele inalou, olhando atentamente para ela, seu olhar escurecendo de desejo.

- Ela quer vir até mim, então deixa- a.

Kyou olhou para Suki e Shinbe desapaixonadamente. O tom da sua voz foi suficiente para que eles soubessem que estavam a pisar em gelo fino enquanto ele mudava o olhar e observava a sacerdotisa olhando para ele adoravelmente.

Ela estendeu- se até ele com os braços estendidos, acenando- o para vir buscá- la. Dentro da sua mente, onde apenas Kyou podia ouvir, ela sussurrou o seu nome com saudade. Suki e Shinbe entraram em ação antes que o senhor guardião pudesse fazê- lo.

Ambos agarraram um braço e abaixaram- no de volta para o lado dela. Kyoko se virou e olhou para os dois... ainda com amor na sua expressão facial como o feitiço exigido.

Kyou deu uma leve carranca, estreitando os olhos sobre eles.

- Que tipo de feitiço? - exigiu saber em voz severa.

Shinbe olhou para ele.

- Um Tenshi beijou- a antes de destruí- la.

Ele sabia que isso era tudo o que tinha a dizer, pois Kyou tinha mais conhecimento do que todos eles combinados quando se tratava de demónios e feitiços.

Os lábios de Kyou seguravam um sussurro de um sorriso, agora compreensivos.

- Deixa- a ir. - instruiu com um tom mortal e ele desceu mais perto dela. Kyoko viu a sua abordagem a dar a Kyou um sorriso amoroso que teria derretido o coração do mais maligno dos demónios.

Suki e Shinbe tiraram as mãos de Kyoko e deram um passo atrás sabendo que não poderiam ficar contra ele. Ele era muito poderoso. Eles viram horrorizados enquanto ele deslizava a mão atrás de Kyoko e puxava o seu corpo contra o dele, levantando- a para o ar e a pairar.

Por um instante, ela registrou a força dura da coxa que separou as suas pernas, sentindo o calor de sua pele através da sua roupa de seda. Kyoko enrolou os braços em volta dele, pressionando o seu corpo ainda mais perto, amando a sensação da sua poderosa perna entre a dela.

Kyou viu os seus lábios a abrirem enquanto ela se pressionava contra ele. Havia outra maneira de descrever o feitiço do demónio, pois ele tinha certeza que Shinbe o faria. O feitiço fê- la quente. Ele pressionou- se para trás ouvindo o seu suspiro em resposta e sentiu um choque de relâmpagos escaldantes quentes na sua seção média enquanto ele a observava com admiração.

Ninguém nunca o tinha afetado dessa forma... ninguém jamais poderia. Ele nunca permitiria isso. Ele tocou o seu rosto corado e ela tensa contra ele à procura de mais. Ele sabia que ela não sabia o que estava fazer, pois ele estava ciente do feitiço sobre ela e a sua inocência.

Inocente ou não, a sua paixão seria uma força própria assim que fosse libertada. Kyou sabia que ela se lembraria de tudo o que aconteceu quando o feitiço se esgotasse, então ele colocou a coxa contra ela, dando a pressão que ela estava à procura. Ele cortou os lábios através dos dela com um beijo exigente e faminto.

Ele a incendiaria com necessidade... necessidade que levaria além do feitiço. Ele sentiu a sua mão pequena deslizar no seu cabelo e os seus dedos a agarrá- lo.

As sensações que estava a causar o fizeram quase perder o controlo enquanto devorava a sua boca e balançava contra ela... deixá- la saber o ritmo que ele um dia mostraria a ela. Lutando pelo controlo, ele lembrou a si mesmo que não a levaria assim. Não quando o feitiço estava em efeito.

Os outros quase saltaram da pele quando Toya caiu da floresta e caiu logo abaixo de Kyou e Kyoko. Os seus olhos estavam agora vermelhos de raiva enquanto ele via Kyou beijar apaixonadamente a garota que amava mais do que a própria vida. E ele jurou matá- lo por isso.

- Kyou! Deixa Kyoko ir. - rosnou Toya sentindo o seu sangue demoníaco a pulsar perigosamente perto da superfície. - Agora!

Kyou quebrou o beijo e o seu olhar dourado tomou Toya com pouca simpatia.

- Vocês são os únicos que deixaram isso acontecer com ela... não é? Ele virou- se para a rapariga, os seus olhos olhando com saudade e os seus lábios completamente beijados.

Não era a hora nem o lugar. Ele podia sentir que o feitiço já estava a começar a passar e sabia que agora era seguro deixá- la com os outros.

Kyoko franziu a testa das emoções ilegível refletidas nos seus olhos dourados. Ela levantou uma mão para tocar suavemente os seus lábios, lembrando- se do beijo. Ele varreu os lábios através das suas pontas dos dedos, e em seguida, sussurrou com a sua respiração quente no seu ouvido fazendo- a tremer.

- Logo, Kyoko, vamos terminar o que começamos. Eu estarei dentro de ti.

Ele deixou- a parada ali olhando- o enquanto ele brilhava para trás e depois desapareceu. Kyoko sentiu alguém vir por trás dela e puxá- la contra eles. Virando a cabeça para olhar para cima, ela viu que era Toya. Ele estava a segurá- la possessivamente e ela se inclinou para trás contra ele ainda observando o céu onde Kyou tinha desaparecido.

- Kyou. - respirou com desejo. Ela sentiu o corpo de Toya tenso contra o dela e fechou os olhos em confusão. O peito dela doeu. Colocando a mão sobre o seu coração, ela sentiu- se caindo e saudou o alívio da dor e o seu mundo ficou negro.

Toya sentiu Kyoko relaxar contra ele, mas ele ainda apertou o seu controlo sobre ela não gostar do que ele tinha acabado de testemunhar. Então ela derreteu nos seus braços. Ele pegou nela, pegando- a ao estilo nupcial, e ele levou- a de volta para os outros.

- Aqui, leva- a. - A sua voz rouca tremia de emoção quando ele a entregou a Shinbe, que por sua vez a deitou num cobertor que Kamui havia espalhado para ela.

Shinbe virou- se para ver que Toya agora tinha as costas para eles. Foi um pouco humilhante ver o seu irmão mostrar o seu verdadeiro coração pela primeira vez. Toya suspirou com uma sensação de afundamento na boca do seu estômago.

- Shinbe, ela vai se lembrar de alguma coisa? - disse olhando para Shinbe sobre o seu ombro e depois vacilou quando viu o seu irmão dar um aceno hesitante.

Shinbe estava bem ciente de que não era o que Toya queria ouvir, mas ele tinha que estar preparado para a verdade. - Tudo, ela vai se lembrar de tudo. - Ele sentiu- se mal por Toya quando viu os ombros do seu irmão aceitarem a derrota.

- O que vais fazer? - perguntou Shinbe, sabendo que Kyoko não ficaria feliz com nada disso. Ele realmente não gostaria de estar no lugar de Toya quando Kyoko percebeu o que quase tinha acontecido.

Shinbe tocou a sua bochecha macia, secretamente imaginando como seria beijá- la assim. Os seus olhos ametista amoleceram. Até ele estava secretamente apaixonado por ela... mas, infelizmente, não era para ser. Toya não tinha ideia do que ia fazer, mas esconder- se não era.

Ele sentou- se ao lado de Kyoko, dando a Shinbe um olhar de aviso que o fez remover rapidamente a sua mão invasora do seu rosto. Já era mau o suficiente que ele já sentisse vontade de sair do seu corpo, sentado ali... esperando que ela acordasse. Os seus dedos se contraíram:

- Shinbe, quanto tempo até ela acordar?

Shinbe engatilhou uma sobrancelha enquanto caminhava para se sentar entre Suki e Kamui.

- Por que não a acordas agora_ Isso é tudo o que vai acontecer.

Antes de Toya pensar sobre isso, ele inclinou- se e gentilmente balançou o ombro.

- Kyoko. - sussurrou, e puxou a sua mão para trás rapidamente quando os seus cílios escuros tremulavam. - Estás bem agora? - perguntou a ela calmamente. Os seus olhos brilharam e Toya segurou a sua respiração.

- Estou bem. - sussurrou Kyoko e então se encolheu sabendo que tinha sido o que ela disse da última vez que acordou. Nas duas vezes ela mentiu. Recusando- se a olhar para Toya, o seu olhar viajou para Suki e Shinbe e ela podia sentir o seu rosto mudando de cor rapidamente. Ela sentiu como se fosse morrer de mortificação.

Kyoko rapidamente fechou os olhos e levantou os joelhos, envolvendo os braços em volta deles, e escondeu o seu rosto.

- Sinto muito, amigos. Eu sinto muito. - murmurou do seu esconderijo.

Toya estendeu a mão, colocando a mão no seu ombro para confortá- la. Quando ela vacilou, ele a removeu rapidamente, fechando a mão na forma de um punho e abaixando- a de volta para o seu lado. A dor da rejeição despedaçada nos seus olhos dourados quando ele olhou para os outros.

- Está tudo bem, Kyoko. Nada disso foi culpa tua. É do Hyakuhei. Aquele maldito bastardo. - As palavras foram sussurradas calmamente, mas era a calmaria antes da tempestade e todos eles ouviram alto e claro.

Toya levantou- se e olhou para a cortina de cabelo que estava a escondê- la dele. Sem mais uma palavra, ele mais uma vez se transformou e foi para a folhagem profunda da floresta.

Kyoko desejava que um buraco se desenvolvesse e ela pudesse afundar nele e ficar lá onde ninguém jamais a encontraria. Como ela iria enfrentá- los agora? Em voz alta, ela gritou:

- Meu Deus, quero ir para casa.

Suki levantou- se, querendo aliviar a dor da sua amiga.

- Kaen e eu podemos levá- la de volta para a estátua de donzela, se é isso que queres. Suki caminhou até ela enquanto Kaen saía das sombras já na sua forma de dragão. Ela subiu e estendeu a mão até Kyoko. - Vamos lá.

Kyoko lentamente se levantou, incapaz de olhar para ninguém e sussurrou com culpa:

- Estarei de volta em alguns dias.

Ela correu para Kaen e eles partiram para o coração do santuário do tempo e do seu caminho para casa. Toya voltou para a clareira e viu Kaen desaparecer de sua visão. Ele não queria que ela fosse para casa. Ele sentiu seu coração cair alguns centímetros. E se ela não voltar? Virando- se nos seus calcanhares, Toya saiu numa corrida fatal, na esperança de vencê- la para o portal do tempo que a tiraria do seu mundo.

*****

No caminho de volta para a estátua de donzela, Kyoko não disse nada, então Suki tentou chamar a sua atenção.

- Kyoko, eu realmente não me preocuparia com nada. Todos sabemos que foi o feitiço e não tu. Então, não é tão mau quanto pensas. - Suki olhou para trás, sorrindo para Kyoko.

Kyoko deu uma fraca tentativa de sorrir para trás, mas não participou da conversa. Ela estava muito ocupada morrendo mil mortes cada vez que pensava no que tinha feito, especialmente na maneira como ela beijou Toya e Kyou.

Kyoko colocou as mãos sobre o rosto, novamente desejando que ela pudesse se esconder. Ela só queria ir para casa e rastejar o mais longe que pudesse e ficar lá por um tempo.

Ela se lembrou do jeito que se sentia beijando Kyou e suspirou. "O que ele deve estar a pensar?" Ela não podia culpar nenhum deles porque ela praticamente ela atirou- se contra eles.

Ela também se perguntou sobre a resposta que recebeu de Toya. Ele beijou-a de volta... Não... ele tinha feito mais do que isso. Ela contorceu-se lembrando da sensação da sua dureza sob ela.

Kyoko balançou a cabeça. Se ela tivesse que escolher alguém agora, ela escolheria Kotaro. Pelo menos ela não se atirou a ele!

Pressionando a testa contra as costas de Suki, ela sabia que tinha gostado do beijo de Toya, e sim, de Kyou também. Mas o que eles devem pensar dela agora. Kyoko olhou para baixo como o chão borrado sob eles. Eles estavam voar por algum tempo e estavam a aproximar- se do Coração do Tempo.

- Suki, vais deixar- me sair aqui? Eu gostaria de andar o resto do caminho sozinha.

Suki deu uma pancadinha nas costas de Kaen e ele mergulhou mais baixo e pousou. Kyoko deslizou e Suki também.

- Tens certeza que não quer que caminhemos contigo? - perguntou Suki com preocupação.

Kyoko balançou a cabeça, então deu um passo à frente e deu um abraço em Suki.

- Eu tenho a minha arma se alguma coisa acontecer e não é muito longe. Volto em alguns dias. Diz aos outros por mim. Vou trazer de volta a todos algo bom para comer. - Kyoko tentou sorrir, mas os cantos dos lábios não cooperaram, então ela desistiu. Voltando- se, ela começou na direção que segurava a estátua de donzela... e a sua saída deste mundo.

Ela relaxou um pouco quando ouviu Kaen voltar ao ar, dando- lhe a solidão que ela precisava. Quanto mais Kyoko caminhava, mais ela se sentia como ela mesma novamente e em vez de ter vergonha... ela começou a ficar zangada. Não tanto zangada consigo mesma, mas com Toya e Kyou por tirar vantagem dela enquanto ambos sabiam que ela estava sob esse feitiço.

- Isso, faz isso, a próxima pessoa que tentar me beijar vai apanhar e eu não me importo quem seja! Eu não tenho um namorado, e no momento eu com certeza não quero um! - Pronto, com isso dito em voz alta, ela se sentia muito melhor. Ela ia para casa e relaxaria por alguns dias e voltava tão bem quanto nova.

Kyoko decidiu que ela ficaria feliz em pontapear o traseiro de Hyakuhei de um lado da terra para o outro quando ela voltasse. Ela devia- lhe um.

*****

Toya pousou na clareira na esperança de pegar Kyoko antes de ir para casa. As suas asas de prata brilhavam e depois desapareceram sem deixar rastro. O seu coração começou a bater nervosamente quando ele sentiu o cheiro dela a aproximar- se.

De pé no seu terreno, ele assistiu quando ela entrou na clareira. Ela ainda não tinha olhado para cima, então ele ficou ali parado... entre ela e o seu único caminho para casa.

Kyoko quase caminhou até ele antes de olhar para cima, parando

- Toya. - conseguiu dizer antes de soltar o olhar novamente. Ela ainda não estava disposta a falar com ele. Não com esses sentimentos estranhos tão frescos na sua mente. Esse feitiço a colocou no cio, pela falta de um termo melhor, e mesmo que o feitiço tivesse ido embora, ela ainda sentia o calor.

Bolas, ela está a levar isso muito a sério. Ele sabia que tinha que fazer algo para aliviar a tensão antes que tudo explodisse na cara dele.

- Kyoko, olha, não tens que ir para casa agora, não conosco tão perto de encontrar Hyakuhei. Não deixes uma coisinha como um beijo ficar no nosso caminho.

Pronto, ele disse isso. Não foi nada demais e ela deveria voltar com ele... onde ela pertencia. Sim, seria melhor. Ele começou a mexer- se quando notou que ela tinha parado bem na frente dele.

Kyoko ouviu as suas palavras.

- Não deixes uma coisinha como um beijo ficar no nosso caminho?

Então, ele pensou que não era grande coisa, não é? Ele pensou que poderia fazer isso a qualquer hora e ela não deveria prestar atenção. Ha! A sua raiva tinha surgido e agora ela tinha uma saída para ele.

- Toya. - disse com a voz mais doce que ela poderia reunir.

- Sim, Kyoko? - teve Toya que forçar a si mesmo a não dar um passo atrás quando sempre o instinto que ele tinha estava dizer a ele para dar o fora dali.

Kyoko inclinou- se para a frente como se para dizer algo suavemente para ele e ele inclinou- se um pouco para a frente para que ele pudesse ouvi- la. Kyoko sorriu.

- NÃO!

Toya não conseguiu parar a atração do feitiço de Domador enquanto o seu corpo crescia e ele batia no chão. Ele imediatamente lutou para se levantar, mas ela ficou lá, estendendo o feitiço até que ele sentiu como se ele fosse quebrar as suas costas lutando contra ele.

- Pelo amor de Deus, por favor pára! - gritou Toya.

Kyoko pisou o pé, mas não lançou o feitiço novamente. Ela estava a morder a língua para não fazer isso. Então ela deixou tudo voar, mas não foi o feitiço de ligação. Eram todos os sentimentos que ela sentia naquele momento.

- Como poderias, Toya? Kyou, posso entender eu ter- te beijado assim, mas tu? Deverias proteger- me! Isso significa os meus sentimentos também! Não deverias ter feito isso comigo! Não quando sabias que eu não podia evitar! A última coisa que deveria ter feito era beijar- me... assim!

Toya sentiu o feitiço começar a ficar mais leve e ele lutou para levantar- se do chão duro.

- Kyoko deixa- me explicar.

- Não! - gritou Kyoko. - Eu posso resolver este problema. Eu não tenho namorado neste mundo e eu não quero um namorado neste mundo! Se eu conseguir um namorado, ele será do meu próprio mundo. E não me sigas!

Voltarei em alguns dias e quando voltar, não quero que ninguém mencione isso de novo! Entendeste? Isso! Aconteceu! - Ela gritou a última parte quando tocou as mãos da donzela e desapareceu.

Quando Toya levantou- se do chão, ele estava furioso.

- Bolas!

Ela não o deixou falar uma única palavra. Ela não o deixou dizer que não queria que ela fosse para casa ou que ele queria que ela fosse dele ou algo assim. Então, ela não quer um namorado neste mundo.

A sobrancelha da Toya contorceu- se. "O que ela quis dizer com isso? Ela não queria um namorado neste mundo... que ela iria ter um na sua própria terra? Ele virou- se para olhar para a estátua da donzela, gritando no topo dos seus pulmões.

- O que quiseste dizer com isso, Kyoko? Volta aqui agora, bolas!

Toya suspirou, sabendo que ela estava muito além de ouvi- lo. Nunca lhe ocorreu que alguém que era do mundo dela talvez a reivindicasse como uma companheira. Ele ficou resfriado só de pensar nisso. Não, ela estava a mentir. Ela tinha que estar a mentir, e se ela não estava, ele sabia como resolver esse problema. Ele se livraria do rapaz. Não, então Kyoko o odiaria para sempre. Ela nunca o perdoaria se ele magoasse um humano.

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