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Visão Do Amor
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— Nada — murmurou ela. — Minhas desculpas, estou com uma terrível dor de cabeça e é difícil manter um pensamento.

— Pobrezinha — disse a duquesa. — Por que você não contou antes? Vou pedir a alguém para trazer algo para você. — Ela estalou os dedos para um criado próximo e ele se afastou. Ele voltou alguns momentos depois com duas aspirinas e Anya tirou-as do prato. Ela engoliu sem pensar, feliz por ter algo para aliviar sua dor de cabeça.

O duque pegou um jornal e o abriu. Anya queria ofegar de novo, mas se segurou por pura força de vontade. As manchetes a preocuparam e lhe deram muito a considerar. A Alemanha estava na frente e no centro da primeira página. Era setembro de 1933 e a perseguição à comunidade judaica já havia começado. Ela engoliu em seco. Isso respondia a algumas de suas perguntas… Como a de que ela já havia nascido, mas não tinha mais do que três anos. Ela não sabia o que fazer ou como agir. Nada disso fazia sentido.

— Ida disse que ela já aprontou todas as suas malas — começou a duquesa. Anya tentou se lembrar do nome dela. Ela sabia… Se ao menos sua cabeça não doesse tanto. — Você está preparada para a longa jornada?

Mais importante, quem era Ida? A resposta veio… a mulher mais velha… a criada pessoal. — Eu acredito que sim. — Anya não tinha outra resposta para… Brianne! O nome da mãe de Vivian era Brianne! Embora não fosse certo usá-lo. Ela deveria dizer Sua Graça e seguir a etiqueta apropriada. — Ela me informou quando me acordou… — Espere… ela também disse que viajariam para a Alemanha. Anya xingou interiormente. Esse era o último lugar que ela queria estar em 1933. A guerra tinha sido terrível e ela não desejava experimentar o pior dela em primeira mão e em um dos lugares mais horrendos de seu ponto culminante.

— Ela é eficiente — disse a duquesa e sorriu. — Foi um prazer ter você aqui. Seu pai foi gentil em nos ajudar quando viajamos para Nova York alguns anos atrás. Como você sabe, minha família mora na Carolina do Sul e tem uma casa em Nova York. — Ela sabia disso… embora tivesse esquecido. — Vivian… — Ela deu a sua filha um olhar cauteloso. — … Perdeu-se no Central Park. Sem a ajuda de seu pai, talvez nunca a tivéssemos localizado.

Hum… Aquilo era interessante. Então a Lady Vivian era um pequeno diabrete. Não se parecia em nada com a mulher que Anya havia conhecido. Se ela algum dia voltasse ao seu próprio corpo e tempo, ela poderia ter que perguntar a Lady Vivian o que ela fez sozinha no Central Park aos quatorze anos de idade. — Meu pai ficou feliz em ajudar. — Ela esperava que isso fosse verdade. Anya não tinha ideia de quem era o seu “pai”.

— Edward Wegner é um bom homem. Espero que ele goste de seu novo cargo com o Embaixador na Alemanha. — O duque dobrou o jornal e colocou-o de lado. — No entanto, não tenho certeza de que ele ficará lá por muito tempo se o clima atual continuar como está. — O duque suspirou. — A Grande Guerra foi horrível e ninguém quer revivê-la, mas temo que possamos caminhar para outra guerra em breve.

O duque não sabia o quanto estava certo. Anya engoliu em seco e tentou comer. Ela espetou os ovos com um garfo e enfiou um pedaço na boca. Afinal, ninguém esperava que ela falasse muito enquanto mastigava.

— Não a assuste, Julian — disse a duquesa. — Ela já está lidando com muita coisa. — A duquesa sorriu para ela. — Mas você já esteve na Alemanha antes. Não é adorável… ao menos as partes que você visitou? Havia algo não identificável na voz da duquesa. Ela tinha estado na Alemanha? Se Anya se lembrava corretamente, o duque fora um espião durante a Primeira Guerra Mundial. Ele provavelmente tinha estado na Alemanha, mas a duquesa era americana. Ela, sem dúvida, ficou segura em casa.

Anya engoliu os ovos, que doeu enquanto desciam por sua garganta. Ela assentiu. — Sim. — Respostas de uma palavra eram boas, não é?

— Eu soube que você está noiva — disse o duque.

— Estou? — Isso não deveria ter saído como uma pergunta. Por que ela estava indo para a Alemanha então?

A duquesa riu. — Você pode querer considerar repensar seu relacionamento se não tiver certeza. Seu pai disse que ele é do Exército Alemão… um oficial de alta patente.

O que essa Ana estava pensando? Ela acreditava na causa nazista? — Tenho certeza de que é a decisão certa a se tomar. — Pelo menos, ela esperava que sim. Talvez Ana amasse o homem. Ela odiaria arruinar seu relacionamento.

— Bem — disse a duquesa. — De qualquer forma, você tem toda a sua vida pela frente. Algumas decisões não podem ser desfeitas tão facilmente, e amar o homem com quem você se casa não deve ser uma decisão difícil.

— Eu concordo — disse Anya, e ela realmente concordava. Se e quando ela se casasse, ela planejava amar o homem de corpo e alma. — Se me derem licença, eu gostaria de me ajeitar antes de ter que sair.

— Claro — respondeu a duquesa. — Caso não te veja mais antes de partir, faça uma boa viagem.

Com essas palavras, Anya saiu da copa. Ela ainda não tinha muitas informações, mas ela descobriu o suficiente para fazê-la hesitar. Isso não era bom… não era nada bom…

CAPÍTULO TRÊS

Outubro de 1933

Anya olhou pela janela do carro que a levava da estação de trem para o local da embaixada americana temporária. Ela não tinha a mínima noção de tempo. Pelo menos não no sentido de que ela definitivamente não estava onde pertencia. Todos acreditavam que ela era Anastasia Wegner, filha de um funcionário do Embaixador William Dodd.

Até onde ela pôde ver, ela não tinha nada em comum com Anastasia. Ana não tinha ambições e era uma filha obediente. Tinha até concordado em casar com um oficial alemão. A bile subiu pela garganta com a ideia de se casar com um nazista. Ela não conseguiria fazer isso. Mas havia uma coisa em comum ao seu tempo, e apenas uma: o anel de opala em seu dedo anelar. Era idêntico ao que sua avó lhe dera… até o desenho floral em metal prateado e a opala redonda.

Ela não tinha notado a princípio. Com tudo o que aconteceu depois que ela acordou e com a sua cabeça doendo daquele jeito, ela tinha esquecido de olhar para a única joia que ela… Ana estava usando. Podia ser uma coincidência, mas ela não achava que fosse. Era o anel de noivado de Ana. Anya queria tirá-lo de seu dedo e jogá-lo em algum lugar onde nunca seria achado. Mas ela não podia fazer isso. A obediente Ana não faria isso e, portanto, Anya teve que conter seus impulsos.

Ela soltou um suspiro e fechou os olhos. Eles estariam na embaixada em breve e ela teria que se encontrar com o pai de Ana. O pouco que ela aprendeu sobre ele não a deixou com uma boa sensação. Ele poderia até ter ajudado o duque e a duquesa de Weston, mas parecia governar sua casa de maneira nada gentil. Ela teria que se conter para não falar o que pensava. Dizer a coisa errada poderia muito bem valer-lhe um tapa na cara.

Viajar com Ida havia ensinado isso a ela.

Depois que eles deixaram a casa do duque e da duquesa, Ida se transformou em uma mulher diferente. Bem, isso não era exatamente verdade. O que mudou foi como ela acreditava que poderia tratar Anya. Ela a lembrou de quem estava realmente no comando e de nunca tratá-la como naquela manhã. Suas ordens sempre deveriam ser obedecidas ou ela relataria as ações de Anya a seu pai… e ela se arrependeria disso. Ela olhou para Ida, sua guarda de prisão. Ela teria que encontrar uma maneira de evitá-la tanto quanto possível. De alguma forma, ela encontraria o caminho de volta para casa e para fora do corpo de Ana, mas ela não tinha certeza de como fazer isso.

— Você está sendo uma boa menina — disse Ida. — Isso é tudo o que você precisa fazer. Seu pai tem expectativas quanto a você. — Ela deu um tapinha no braço de Anya. — A viagem para Londres era necessária, mas você pertence a este lugar. Seu casamento será em alguns meses e você precisa se acostumar com o que seu marido espera de você.

Ela engasgou. — Sim, Ida. — Anya não aguentava mais nenhum de seus chavões. — Vou deixar meu pai orgulhoso. — Isso parecia algo que ela deveria dizer, mas era a última coisa que ela queria realmente fazer. Quanto mais ela aprendia sobre Edward Wegner, mais ela o odiava.

O carro entrou em um longo caminho e parou em frente a um grande edifício com portões altos ao seu redor. Eles esperaram que os portões se abrissem e então entraram. O carro parou novamente na entrada da casa. Hora de ela enfrentar as coisas que ela queria evitar.

Ela saiu do carro e parou para esperar por Ida. Assim que ela estava ao lado de Anya, elas entraram na embaixada juntas. Ao menos naquele momento ela ficou feliz por ter Ida ao seu lado. A criada era uma espécie de amortecedor. Depois que elas entraram, um funcionário as deu as boas-vindas. — Senhorita Anastasia — cumprimentou o homem. Ele estava vestido todo de preto. Seu cabelo de ébano era quase do mesmo tom de seu terno, e seus olhos azuis prateados eram impressionantes. Eles eram de um tom estranho que ela achou familiar. Ela não conseguia desviar o olhar, hipnotizada por sua beleza. — Fui designado para ser seu guarda-costas. Você não deve deixar a embaixada sem mim, seu noivo ou seu pai. Ela não tinha nenhum desejo de partir na companhia de “seus” homens. Se ela quisesse sair, ela tentaria garantir que fosse na companhia de seu novo guarda-costas.

Ela franziu a testa. Maravilha. Agora ela tinha outra pessoa que seguiria cada movimento seu. Ela engoliu em seco e assentiu. — Eu entendo… Senhor… — Ele tinha se apresentado? Ela não conseguia se lembrar naquele momento.

— Arthur Jones — disse ele formalmente em um tom prático. Ele manteve a cabeça erguida e não moveu um músculo. — Senhora.

Ele era um soldado. O que fazia sentido para um guarda-costas. Ela não o culpou por isso. Ele estava apenas fazendo seu trabalho, mas isso não significava que ela tinha que gostar. — Sr. Jones — disse ela e sorriu para ele. — Não tenho a menor intenção de me colocar em perigo. É uma época perigosa na Alemanha e não quero ser uma vítima disso. Obrigada por fazer a sua parte para me manter segura.

Ele ficou quieto por um momento antes de falar. — Sim, senhora. — Ele esperava que ela fizesse um estardalhaço? Anastasia era uma verdadeira dama em todos os sentidos da palavra, sem realmente ter o título. Ana sabia o que era esperado dela. Ida garantiu que ela entendesse qual era o seu lugar durante a viagem à Alemanha. Foi quando a rigidez de Ida se tornou evidente e Anya aprendeu rapidamente a manter seus pensamentos para si mesma. — Agora — começou ela. — Se nos der licença. — Ela gesticulou em direção a Ida. — Foi uma longa viagem e gostaria de descansar. — O que ela não disse foi que precisava de um tempo para si mesma. Se ela fosse para os seus aposentos, Ida a deixaria em paz. Só assim para ela deixar de sentir como se cada movimento seu estivesse sendo observado.

— Claro — disse ele, assentindo. Ele se afastou para que Anya e Ida pudessem passar. Ele não era exatamente lindo, mas era definitivamente cativante. Em outra época, ela poderia ter se interessado por ele.

Ana queria olhar melhor para ele, mas manteve o foco na frente dela. Se ela mostrasse qualquer interesse em Arthur Jones, Ida correria e fofocaria sobre ela. Além disso, nada poderia resultar disso. Anya não pertencia aqui e Ana tinha um noivo.


Anya olhou pela janela de seu quarto. Ela estava na Alemanha há uma semana e não havia feito nenhum progresso em descobrir como voltar para casa. Ela provavelmente teria que se resignar à sua situação atual. Talvez ela devesse fazer algo produtivo com seu tempo em 1933. Havia uma grande guerra chegando e milhares morreriam. Se ela pudesse, e fosse corajosa o suficiente, seria possível salvar algumas das pessoas que o governo nazista visaria.

E se esse fosse o motivo pelo qual ela foi enviada aqui?

Ela suspirou. Se ela esperava fazer a diferença, ela teria que deixar seu quarto. Esconder-se não ajudaria ninguém, especialmente ela mesma. Ela poderia procurar Arthur Jones e deixá-lo acompanhá-la para fora da embaixada, já que a única coisa boa em ter um noivo nazista era que isso lhe dava uma espécie de disfarce. Ninguém suspeitaria que ela ajudou os judeus a escapar da perseguição. O problema era que ela não tinha ideia de como encontrar e ajudar os necessitados. Se ela abordasse a pessoa errada, ela acabaria morta, ou coisa pior. Havia coisas piores do que morrer…

Com um suspiro, ela afastou-se da janela e foi até a porta e a abriu. Se ela ia começar a viver, ela tinha que dar o primeiro passo. Ela caminhou pelo corredor e se dirigiu ao escritório do pai de Ana. Pensar nele nesses termos o tornava mais formal e não tão real para ela. Ela não gostava do homem, intensamente. Ele era muito mais magro pessoalmente do que ela esperava. Anya ainda não conhecia o seu noivo, Dierk Eyrich. Ele estava fora da cidade fazendo uma inspeção em um campo de concentração. Eles não chamavam o lugar assim, mas Anya sabia o que era. Era um dos piores campos que existiu na história: Buchenwald. Não que algum dos campos fosse bom. Eles eram todos horríveis, e muitos morreram.

Ela bateu à porta do escritório de Edward Wegner. Depois de alguns momentos, ele gritou: — Entre.

Anya entrou e esperou que ele se dirigisse a ela. Ele estava sentado atrás de uma grande mesa de mogno, escrevendo. Depois de alguns momentos embaraçosos de silêncio, ele olhou para cima. — O que posso fazer por você, Anastasia?

— Eu gostaria da sua permissão para assistir à ópera esta noite. — Um nó se formou em sua garganta e ela engoliu em seco, tentando removê-lo, mas ele permaneceu teimosamente no lugar. — A Ópera Estatal de Berlim fará uma performance de Die Meistersinger von Nürnberg de Richard Wagner hoje à noite. — Ela tinha ouvido a esposa do embaixador mencionar a apresentação de ópera. O embaixador e sua esposa receberam um convite, mas o recusaram.

Ele nem mesmo olhou para ela quando começou a falar: — Dierk não está aqui para acompanhá-la, e eu não desejo ver a ópera. Estou muito ocupado. — Ele começou a escrever freneticamente novamente. — Isso não é importante. Encontre outra coisa para ocupar seu tempo. Quando Dierk retornar, ele pode ajudar a entretê-la.

Ela tinha que convencê-lo. Ir à ópera era o primeiro passo que ela poderia dar para alcançar seus objetivos. Ela precisava se posicionar na sociedade alemã. De que outra forma ela poderia descobrir os planos sobre a captura de judeus? Ela não tinha nenhum outro meio de obter informações. — Eu ainda assim gostaria de assistir. O Sr. Jones não poderia me acompanhar? Ele é meu guarda-costas, não é? Ele vai cuidar para que eu seja mantida em segurança e seja tratada adequadamente. — Anya esperava que Arthur não se importasse de assistir um pouco de propaganda Alemã. Seria definitivamente nauseante. Ela presumia que ele não era simpatizante do nazismo como Edward Wegner.

Edward olhou para cima e encontrou o olhar dela. — Você deve realmente desejar ver esta ópera. O que você espera ganhar com isso?

— Sabedoria — disse ela. Foi a resposta mais simples e uma que este homem entenderia. Ele pensaria que uma mulher é incapaz de pensamentos inteligentes. Afinal, ele vendeu sua filha com um nazista em troca de alcançar seus objetivos.

— Você espera aprender alguma coisa? — Ele riu baixinho. — Você? — Edward Wegner balançou a cabeça como se a própria ideia fosse ridícula. — Você é uma garota simples. Duvido que você ganhe muito conhecimento com a ópera. Tudo vai passar direto pela sua linda cabecinha.

Anya cerrou os dentes. Ele estava sendo muito mais que horrível. — Gostaria de ver por mim mesma e ouvir qual é a mensagem da ópera. — Nisso, ela não estava mentindo. Mesmo sabendo que era propaganda nazista, ela queria ouvir. A ideia por trás disso só iria ajudá-la a entendê-los mais e aprender como ajudar aqueles que precisavam.

— Se isso significa tanto para você — começou ele. — Eu combinarei com o Sr. Jones. — Ele pousou a caneta. — Espero que você só compareça à apresentação. Você sairá meia hora antes e voltará imediatamente depois.

— Obrigada, Pai — disse ela e olhou para o chão. Afinal, ele esperaria um pouco de humildade e covardia de sua filha. Se Anya olhasse para ele diretamente nos olhos, Edward Wegner não reagiria bem. As instruções de Ida foram bastante precisas. Seu pai esperava que ela agisse de uma maneira específica e, se ela falhasse, ele a puniria. Ida teve grande prazer em explicar como seriam essas reprimendas também. Ela não tinha motivos para não acreditar na criada, então prestou atenção a tudo o que Ida dizia. — Farei como o senhor instruiu.

— Sim, você fará — disse ele com firmeza. — Agora saia daqui. Tenho trabalho a fazer e você já me perturbou o suficiente. — Ele não tinha o menor respeito por sua filha. Quando terminou com ela, ele agiu como se ela não estivesse mais no escritório. Anya desejou poder melhorar as coisas para Ana de alguma forma. Talvez melhorasse depois que ela começasse a ajudar os judeus na Alemanha.

Anya assentiu e se virou para sair do local, não que Edward Wegner notasse. Ela não tinha mais nada a dizer a ele de qualquer maneira, e ela tinha que garantir que seu plano fosse executado sem problemas. O fato de que seu noivo estava longe a ajudava… mesmo que ela estivesse enojada com o motivo que mantinha Dierk Eyrich ocupado. Ela usaria isso a seu favor, junto com seu conhecimento do campo de concentração, se pudesse. Ela poderia agir de forma doce e inocente para atraí-lo a falar sobre coisas que ele não deveria. Anya não era atriz, mas quão difícil poderia ser?

Ela desceu o corredor e voltou para o seu quarto. Agora que ela tinha permissão, ela tinha que se preparar para a noite. Começando com seu vestido. Depois de saber o que vestir, ela prepararia a banheira e tomaria um bom banho. Não seria uma noite divertida, mas isso não significava que ela não pudesse parecer e se sentir bonita.

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