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Desejo Mortal
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Desejo Mortal

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Язык: pt
Год издания: 2019
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Com um sorriso irritado destacando-se nos lábios, Vincent intensificou o aperto em apenas um toque para ver se o outro homem se opunha. Afinal de contas… seu passatempo favorito era aborrecer pessoas.

Ele conhecia sua pequena parceira o bastante para saber que a ideia de obsessão e possessividade dela era reservada somente para os acessórios que eles tinham o hábito de furtar… não para o sexo oposto. Essa era uma das coisas que ele gostava nela: o fato de que ambos eram favoráveis à cláusula de não comprometimento.

Sabendo que ele simplesmente não poderia afastá-la do outro homem, Ren forçou-se a parar menos de 60 cm atrás de Lacey, que era uma distância de captura, caso surgisse a necessidade. Ele já detestava esse idiota, mas era inteligente o suficiente para conter seu impulso de estrangular Vincent para que ele pudesse ouvir a razão pela qual o homem trouxera demônios para cá.

Ren deslizou a mão direita para dentro da gabardine para esconder o fato de que ele estava com o punho tão cerrado que podia sentir as unhas cravando na palma da mão de forma dolorida. Se Vincent pensou que estava levando Lacey de volta ao circo demoníaco que eles chamavam de círculo do roubo, ele faria o que fosse preciso para dar ao punk algo muito mais doloroso para se preocupar.

Capítulo 5

"Eu estava tão preocupada com você”, murmurou Lacey dentro da camisa de Vincent, tentando em vão segurar as lágrimas de gratidão por vê-lo inteiro. Os pesadelos que ela tivera com ele sendo enterrado vivo em algum lugar, ou pior que isso, perderam seu poder sobre ela à medida que ela se apegava a ele… seu amigo que tinha morrido muitas vezes. O coração dela havia parado naquela noite e essa memória ainda tinha o poder de fazê-la tremer.

Ela enrolou o material da camisa dele no punho dela: “Masters… a mão daquela maldita bastarda percorreu todo o trajeto até você. Como você conseguiu fugir?"

Ouvindo o ligeiro tremor na voz dela, Vincent dispensou o homem enfurecido por trás dela e desistiu do abraço antagonizante dele para que ele pudesse apalpar os membros superiores dela. Ele gentilmente afastou-a para trás e abaixou o olhou para ver as bochechas molhadas da moça. Droga… ele dissera a ela que jamais se preocupasse com ele… muito menos que chorasse.

Ele endureceu a voz: “Você está esquecendo, meu bem… que eu gosto disso. De tudo isso. Morrer não é nada mais que um jogo para mim”. As lágrimas bobas dela tinham o poder de machucá-lo muito mais do que uma mão através do coração dele. "Por isso, guarde suas lágrimas infernais para alguma coisa que valha a pena", retrucou ele, sabendo que esse era o caminho mais rápido para enxugar os olhos dela… aborrecê-la.

Lacey levantou os olhos para Vincent. Ele simplesmente fizera isso de propósito. "Não importa o idiota, basta me dizer que diabos aconteceu”, disse ela, fazendo o jogo de retração dele.

"Assim é melhor", sorriu Vincent maliciosamente para o temperamento da moça. Isso foi realmente encantador. "No momento em que eu renasci, estava de volta à propriedade de Master, cercado por um monte de demônios irritados que estavam se divertindo enquanto se revezavam me matando com lesões que saravam rapidamente para que eles pudessem ter o prazer de fazer isso várias vezes. Bastardos monótonos”.

Lacey deu um suspiro profundo e aguçado e seus olhos se arregalaram enquanto ela olhava fixamente para ele. Sua imaginação entrou em sobrecarga enquanto uma infinidade de formas aleatórias pelas quais os demônios poderiam matá-lo percorreu toda a visão dela como um filme de terror.

Vendo seus olhos brilharem com novas lágrimas, Vincent rapidamente acrescentou: “Eles não foram os únicos a se divertir na festa e nem sequer bateram meu recorde de mortes dentro de um período de quarenta e oito horas, pois não ficaram calados por tempo suficiente”.

"Foi minha culpa. Desculpe-me… lamentamos muito. Eu deveria ter levado seu corpo comigo de alguma forma", disse Lacey, desejando poder voltar no tempo. "Você se sacrificou para me salvar novamente e eu… eu simplesmente deixei você deitado ali. Algum tipo de parceiro eu me tornei”.

"Você estava fazendo exatamente o que eu lhe mandei fazer", corrigiu Vincent sem rodeios.

Ele estendeu a mão e deu um tapinha na parte superior da cabeça da moça, como um cachorrinho, simplesmente porque ele sabia que ela odiava isso. Quando ela retirou o braço dele com raiva, ele ficou novamente satisfeito que ela não ia passar mal na frente dele. Ele relevara o suficiente suas próprias palavras durante o ano anterior por causa dela e não achava que poderia suportar vê-la chorar nesse exato momento, sem revelar seus verdadeiros sentimentos.

"Mas você deve ter ficado longe deles ou não estaria em LA… certo?", perguntou Lacey, buscando os olhos dele. "Você pode deixá-los agora e ficar aqui comigo… onde é seguro".

"Minha pombinha desejada", Vincent inclinou a cabeça em direção à frente da loja para chamar a atenção da moça para seus obcecados fãs de olhos negros que até agora estavam observando cada movimento que ele fazia. "Minha escolta está esperando por mim para trazer-lhes sua resposta”.

Lacey mal evitou um olhar irritado para os dois homens que estavam logo além do vidro, antes de dar de ombros corajosamente. "Eles não podem entrar na Witch's Brew. Os demônios não podem entrar aqui sem a permissão de meu primo ou sem a minha; por isso, eles podem ficar lá fora mesmo e apodrecer, se depender de mim”.

"Se fosse tão fácil assim", disse Vincent, balançando a cabeça para sua intrépida parceira. Era realmente uma vergonha que ele tivesse exercido tanta influência sobre ela. Autopreservação era realmente uma coisa boa de se ter… caso a última coisa que você deveria pensar era em ser assassinado.

Decidindo retirá-la novamente da terra dos contos de fadas, Vincent apertou os olhos, mostrando seu aversão: “Como parece que você esqueceu um detalhe importante, eu vou lembrá-la da verdadeira realidade da situação. Os demônios de nosso pequeno círculo têm um fetiche por armas mortais e, com o negócio clandestino, conseguiram uma coleção bastante sofisticada. Eles não precisam entrar para pegar a mim ou a você. Eles só podem atirar em nós através da janela sangrenta, vendo como ambos estão armados".

Lacey olhou lentamente para trás em direção à janela, imaginando por que eles ainda não haviam levantado as armas e disparado contra ela. Talvez estivessem sendo contidos, pois a rua atrás deles estava cheia de tráfego e havia tantos compradores andando de loja em loja. Sim... muitas testemunhas mesmo.

Ela reconheceu os dois demônios porque eles estiveram com Masters na noite em que ela havia usado o cubo sobre eles para que pudesse escapar. Vincent estava certo sobre o fetiche deles por armas… eles tinham até roubado armamentos de última geração para os monstros. A principal razão para que os demônios utilizassem armas em vez de dilacerarem as pessoas era para que elas se misturassem com outros humanos assassinados em vez de destacarem sua raça.

"Bem, eles não podem atirar naquilo que não podem ver”, salientou ela e agarrou a mão de Vincent, tentando puxá-lo para o quarto dos fundos com ela. Ela franziu a testa e olhou para ele quando ele se recusou a ceder.

Vincent virou a garota para frente, antes que ela pudesse encostar no vulcão fumegante que estava parado logo atrás dela… o pequeno idiota.

"Se quisessem, eles poderiam mandar pelos ares esta loja e nós dois sabemos disso”, disse ele calmamente. Ele havia criado um jogo de assassinato, mas ela precisava para começar a usar a cabeça antes que a perdesse. O pensamento o irritava e isso se refletia na voz dele: “Pare e pense, antes que eu acabe tendo que enterrar você também”.

"Droga", Lacey afastou sua mão da mão dele com um som frustrado. Ela ia ter que impedi-lo de jogar isso na cara dela toda vez que ele não aprovasse suas ações. "Por que você vive cercado de monstros quando não se parece nada com eles?", sussurrou ela, já sabendo a resposta, e esse era um motivo estúpido até onde ela sabia. "Eles podem morrer o mais rápido que nós conseguirmos. Você provou isso quando arrancou a cabeça de Masters”.

"Não se preocupe comigo, meu bem", orientou Vincent, sabendo que ela não seria capaz de fugir ou se esconder disso. "Estou aqui para ajudá-la e você precisa prestar atenção. O novo demônio que entrou para tomar o lugar de Masters quer fazer um acordo com você”.

"Um acordo… eles acham mesmo que eu sou idiota o bastante para cometer esse erro novamente?", Lacey fez uma careta. "Não vai acontecer de novo”.

"Ouça-me", disse Vincent, passando a mão pela franja para afastá-la dos olhos. "Hoje à noite no leilão, eles vão oferecer um pedido que têm sobre sua alma e dar-lhe a liberdade em troca da esfera espiritual que seu avô roubou há muito tempo. Você tem acesso a ela… não é?"

Ren franziu ainda mais a testa quando ele se lembrou de que segurava a estranha esfera espiritual na palma da mão e viu a turbulência da entidade presa lá dentro. Ele não sentira nenhum poder proveniente do espírito… apenas o enorme poder que emanava da esfera. O que quer houvesse ali dentro estava muito bem protegido e confinado por uma boa razão, sem sombra de dúvida. O fato de que os demônios não queriam a esfera não lhe parecia muito sensato.

Lacey olhou para Vincent com uma testa franzida de tristeza, quando lhe ocorreu que ele estava se comprometendo para salvar a pele dela novamente. "Essa ideia foi sua… não foi? Pois você sabe que, uma vez feito um pacto com os demônios, eles vão respeitá-lo e me deixar em paz”.

"Não me considere um herói ainda, meu bem", disse Vincent, ainda se condenando por violar a única regra que ele tinha sobre deixar que as pessoas o atingissem. "Eu só sugeri isso porque eles estavam me torturando ao extremo e eu queria que eles parassem de vez com isso”.

Lacey cerrou o punho e golpeou o peito dele com força, não se importando se ela sentiu mais dor do que ele. Falando sério… ele poderia ser um idiota, sempre fingindo que não sentia a dor da morte, quando ela já tinha visto o olhar de agonia no rosto dele muitas vezes para acreditar nesse absurdo.

"Você está tentando me fazer chorar?", acusou ela.

Vincent deixou cair os ombros, percebendo que ele provavelmente não deveria ter admitido esse pequeno detalhe. Ela deve estar irritada com ele por colocá-la em perigo, em primeiro lugar, em vez de se preocupar com a tolerância dele em relação à dor. Não importava o quanto machucou se a dor não significava absolutamente nada para ele.

Ele deveria saber mais do que entregar-se à solidão, nem que fosse por um minuto… arrastando-a para toda essa confusão como um egoísta desgraçado, só porque estava aborrecido. Era surpreendente que ele tivesse protegido a moça por todo esse tempo, mas, se ela simplesmente o escutasse, ele poderia libertá-la de tudo isso.

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