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Tess
Jake tocou no canto interior dos olhos, claramente cético. - Esses são sentimentos admiráveis Tess. Mas eu tenho certeza que você sabe que, quando ensinamos as pessoas a usar armas, nós ganhamos dinheiro com isso. Como nós vamos financiar essa missão humanitária que você está propondo? Eu odeio parecer cÃnico, mas no final, você vai precisar de dinheiro para fazer as coisas. Nós estamos lidando com situações que nem o governo consegue lidar direito.
- Os governos têm suas próprias prioridades, e lidar com a miséria de pessoas sem privilégios, aparentemente, não é uma delas. Você sempre deve escolher o que é mais importante. Eles fazem os movimentos, fazem algo, mas sempre é insuficiente para resolver os problemas. Eu acho que devemos criar um plano que envolva o governo e organizações de serviço social em uma abordagem coesa e abrangente para remediar a escravidão sexual .
- Ãtimo, mas o meu ponto de vista ainda é válido. Como nós vamos financiar esse empreendimento? Você mesma disse que o governo tem um senso de urgência precário para lidar com esses problemas.
- Jake, eu acho que nós podemos fazer a diferença se nós discutirmos esse conceito com a ONU e outras agências.
- A ONU já está com as mãos cheias. De qualquer forma, eles são extremamente limitados pelo fato de que seu financiamento vem dos paÃses membros que podem ou não estar interessados em resolver os problemas.
- Eles têm divisões como a UNICEF que parece fazer um trabalho razoavelmente bom.
- Talvez, mas nós estamos lidando com um problema muito maior e complicado aqui. Não há nenhuma hipótese de nós conseguirmos lidar com algo dessa magnitude sem um financiamento significativo. Um governo prefere gastar bilhões de dólares na construção de estradas, barragens e armas, ao invés de proteger as pessoas marginalizadas. Foi sempre assim, só que agora é ainda pior.
- Você está certo Jake, mas alguém precisa abordar essa questão e ser um coordenador central de atividades para pelo menos remediar alguns desses problemas. Eu, você e nossa equipe podemos nos tornar o núcleo de um esforço para lidar com a praga da escravidão. Não serÃamos apenas benfeitores, mas sim uma organização que tenha capacidades sofisticadas e experiência militar para ser usada conforme necessário. Eu sei que não existe uma organização como essa no mundo inteiro, mas não quer dizer que nós não podemos torná-la realidade.
Jake colocou as mãos atrás da cabeça e esticou. Sua mente brilhante estava já trabalhando, analisando os vários cenários e estratégias que poderiam fazer para essa abordagem funcionar.
- Você acha que conseguimos envolver o seu pai nisso? Como um general aposentado e agora CEO, ele deve ter contatos que possam nos ajudar.
- Eu receio que meu pai esteja mais interessado em vender armas caras para qualquer um que possa pagar, mas ele tem um coração. Ele pode estar disposto a ajudar não só a solicitar fundos, mas também a obter algum apoio do governo.
- Tudo bem Tess, mas nós não podemos pedir a nossa equipe para mudar radicalmente o foco de trabalho sem o consentimento deles. Eu acho que nós deverÃmos fazer uma reunião com eles e explicar o conceito. Para o plano ter chances de ser bem sucedido, eles tem que acreditar na ideia. A propósito, me reservo o direito de permanecer cético. Isso soa como uma iniciativa que Don Quixote iria amar. Ele tinha o coração no lugar certo, mas acabou lutando contra os moinhos de vento.
- Eu sempre amei o seu otimismo Jake. - Tess sorriu sarcasticamente. - Mas pelo menos, eu sei qeu você dará o seu máximo. Ela se levantou, sentou no colo dele e lhe deu um longo e demorado beijo.
Jake amava Tess. Ele saboreou os lábios dela e enterrou o nariz em seu peito, sentindo seu perfume maravilhoso.
- Você sabe mesmo como persuadir um cara.
- Cala a boca e tira a roupa.
Quando Tess falava daquele jeito, Jake sempre obedecia.
7 - Almoço em Paris
Tess e Jake abriram um escritório em Paris em um prédio comercial que oferece todo tipo de serviço para empresas, incluindo salas de reuniões bem equipadas, máquina de café, banda larga e acesso 24 horas. A instalação estava bem localizada na Place Vendôme, estrategicamente situada ao lado do distrito financeiro de Paris, em frente ao mundialmente famoso Ritz Hotel e a poucos minutos a pé do Tuileries Gardens e do Louvre. Era perto de estações de metrô e restaurantes, cafés, bares e lojas.
O DRE estava agora envolvido em mais do que treinamento militar para os paÃses em desenvolvimento. Eles agora estavam lidando com tarefas especializadas que incluÃam testes e comissionamento de aeronaves. Parte do trabalho era ajudar os clientes a preparar propostas para apresentar as organizações internacionais de fundos, para que eles pudessem comprar armas e aeronaves. Uma grande parte desse financiamento vinha da organização internacional de desenvolvimento, ODI, que pertencia a Laurent Belcour.
Após o episódio de orgia no Camboja, Tess esperava evitar lidar com Belcour pessoalmente, por isso tinha delegado grande parte do trabalho de coordenação ao seu pessoal. Eles estavam progredindo, até que houve um impasse. Belcour exigiu encontrar Tess pessoalmente para discutir o negócio. Ele enviou uma mensagem para o escritório dela, junto com um lindo buquê de rosas, perguntando se ela lhe daria o prazer de sua companhia durante o almoço, para que eles pudessem discutir o financiamento dos projetos. Tess procurou uma desculpa, mas Belcour permaneceu inflexÃvel. Só haveria acordo se ela se encontrasse com ele para discutir os termos dos projetos. Jake estava fora por uns dias, então ele não poderia ajuda-la. Relutante, Tess aceitou ir almoçar com Belcour.
Um taxi levou Tess ao LâArpège, um dos restaurantes mais elegantes e caros de Paris. O Maître d', prontamente, levou-a a uma mesa. Conforme Tess se aproximava, Belcour se levantou e abriu um enorme sorriso. - Tess, é um prazer vê-la novamente!
Tess apertou a mão dele, mas Belcour não conseguiu resistir, segurou a mão de Tess e beijou, assim como fez na primeira vez que eles se encontraram no Camboja.
- Eu estou tão feliz em lhe ver. Já faz muito tempo. Agora que você está aqui, eu pretendo compensar o tempo perdido.
- Monsieur Belcour, estou aqui para falar de negócios, eu agradeceria se nos mantivéssemos falando sobre o trabalho.
- Tess, está é a França. à de bom tom desfrutar da companhia um do outro antes de mergulhar em questões de trabalho. Vamos olhar o menu. Você prefere vinho ou champanhe para acompanhar a refeição?
- Monsieur Belcour, eu geralmente não bebo no almoço.
- Eu insisto que você me chame de Laurent. Você não quer me deixar triste, não é?
- Tudo bem, Laurent. Podemos ir para o que importa agora?
- Eu não sonharia em falar de negócios sem desfrutar de um excelente almoço. Gostaria que eu pedisse por nós dois?
Tess viu que essa reunião não ia a lugar nenhum se não concordasse com o desejo do homem de se socializar. - Sim, já que não tem outro jeito, Laurent. Por favor, pode pedir.
- Esplêndido! Laurent chamou o garçom e fez o pedido.
- Então, como é o seu novo escritório em Paris? Eu aprovo. A França é um lugar perfeito para fazer negócios em vários paÃses africanos.
A comida chegou. Lauren pediu uma seleção maravilhosa de deliciosos pratos franceses. A seleção incluÃa escargot empanado, costela de cordeiro assada com timo recheado com cebola assada; fricassee de feijão polo com manteiga, tomate de ameixa e uma paste de azeitona Nicoise.
Tess não estava com fome. Ela queria fugir Belcour logo que possÃvel. Infelizmente, ela sabia que uma rápida reunião estava fora de questão.
- Santé. Belcour levantou uma taça de vinho celebrando o almoço. Eles tomaram um gole.
- Tess, eu gostaria de fazer as pazes devido ao nosso pequeno desentendimento no Camboja. Sinceramente, lamento ter deixado você desconfortável.
- Não vou julgar o seu estilo de vida, Laurent. Ao mesmo tempo, você deve perceber que uma orgia não é como uma xÃcara de chá para todo mundo. Jake e eu nos sentimos emboscados. De qualquer maneira, isso não é coisa nossa.
- Eu entendo. Como vocês americanos costumam dizer, 'Foi mal.' Eu deveria ter sido mais sensÃvel, mas eu garanto que não foi minha intenção ofender. Muitas pessoas ilustres e talentosas desfrutam de entretenimentos além do normal.
Tess estava tentando manter a calma e não bater no homem do outro lado da mesa. Infelizmente, ela não podia se indispor com ele. Sem o seu consentimento, o financiamento do projeto não seria possÃvel.
- Eu estou bem com isso, Laurent; cada um na sua.
- Perfeito. Agora, vamos aproveitar nossa refeição.
Laurent era um encantador emblemático. Ele encheu Tess de elogios e a impressionou com seu conhecimento de praticamente tudo que existe na face da Terra. Tess permaneceu relativamente quieta, pegando sua comida, ansiando pela hora que ela poderia ir embora.
Quando a sobremesa chegou, Laurent tocou as mãos dela novamente. Tess tentou retirá-la, mas ele a segurou.
- Tess, eu a convidei para almoçar para discutir algo além de negócios.
- Você não quer falar sobre o financiamento dos projetos?
- Já está feito. Sou um homem de palavra. Os fundos para o seu projeto da Nigéria estão agora disponÃveis para serem usados. Então, não há nenhuma necessidade de falar sobre isso. O que eu quero falar é algo de natureza muito mais agradável.
Tess enconlheu os ombros dela, ficando automaticamente na defensiva. - O que você tem em mente Laurent?
- Tess, eu gostaria de ter a honra de lhe pedir para se tornar minha amante. Você é uma mulher linda, e eu estou convencido que nós iriamos nos dar muito bem.
- Laurent, você é um homem atraente, mas você sabe que eu sou casada e que eu amo o meu marido.
- Claro que sim, e eu amo a minha esposa também. Isso não impede o encontro com um amante regularmente.
- Laurent, eu sei que a França é um pouco mais liberal sobre algumas coisas mas, eu não vejo como adultério pode ser algo bom.
- Você faz o prazer parecer algo sujo. Não é só na França. Muitos de nós acreditam que ter um amante ajuda a aliviar e até mesmo evitar o tédio conjugal. Na verdade fortalece relacionamentos. Muitos casais têm uma compreensão de que cada um tem o direito a um tempo privado para fazer o que quiserem. Minha esposa concorda, apenas no caso de você estar se perguntando.
Tess estava ficando cada vez mais desconfortável e estava lutando para evitar o resto da conversa sem ofender Belcour.
- Fico feliz que isso funcione para vocês Laurent, e estou lisonjeada pela sua proposta, mas eu não consigo fazer isso. De qualquer forma, eu não passo muito tempo em Paris. Tess instantaneamente reconheceu que ela tinha cometido um erro. Ela praticamente admitiu que ela poderia estar receptiva a um caso, se não fosse pela questão geográfica.
- Ah, mas essa é a beleza do arranjo que proponho. Eu também não pasos muito tempo em Paris. Eu viajo por todo o mundo, como você. Seria fantástico para encontros em lugares diferentes. Seria maravilhoso encontrar com sua amante, não importa onde você esteja.
- Laurent, eu quero dizer que eu amo o meu marido, Jake. Eu simplesmente não posso fazer o que você propõe.
- Seria um grande presente para o seu marido encorajá-lo a arranjar uma amante também. Iria apimentar o casamento e garantir a longevidade.
Tess agora estava mexendo em sua bolsa, querendo fugir, Belcour percebeu. - Tess, por favor, mantenha a mente aberta. Eu sou um ótimo amante e iria adorar você, encher de jóias e honrá-la como uma parte preciosa da minha vida.
- Obrigada pelos elogios Laurent, mas eu continuo não me sentindo confortável com a proposta. Eu respeito quem você é, mas eu tenho uma mentalidade diferente. O que você está sugerindo é inaceitável pra mim. Me desculpe.
- Você vai, pelo menos, pensar nisso? Não desista da oportuidade de melhorar muito a sua vida. Eu ficaria desolado por não vê-la regularmente.
- Laurent, eu tenho certeza que não faltam mulheres bonitas que aceitariam sua proposta. Eu só não sou uma delas. Vamos continuar amigos.
- Eu estou tão feliz que você disse amigos. Talvez isso possa se tornar em algo mais no futuro.
Tess forçou um sorriso e se levantou. - Obrigada pelo almoço Laurent. Vejo você por aÃ, tenho certeza. Ela pegou sua bolsa e começou a caminhar para fora.
- Pense nisso Tess.
'Pervertido', Tess pensou.
8 - Rezando pelas jovens
Tess e Jake tem uma filha adotiva, Aara. Com 14 anos de idade, a menina foi crescendo com uma espetacular beleza exótica. Nascida no Iraque, ela era delicada, com um cabelo preto brilhante, grandes olhos castanhos, pele de oliva e um jeito refinado que a diferenciava das outras crianças na escola. Ela também era extremamente inteligente, falava inglês, francês, turco e árabe, e era obcecada por livros. Por ser tÃmida e seus talentos serem intimidadores, ela não tinha muitos amigos.
Aara amava Tess e Jake. Infelizmente, eles tinham que viajar muito em missões pela companhia militar. Aara sentia falta deles e tornou-se cada vez mais introvertida e deprimida. Ela estava indo para uma escola particular na cidade de Nova York. Carol, que tinha sido babá do pequeno Morgan e uma guarda-costa pessoal, que a levava para as aulas e geralmente cuidava dela. Quando Tess e Jake estavam fora, Aara ficava com o pai de Tess, General Turner. Ele gostava muito da criança, mas ela sempre o fez lembrar de Morgan, o neto que ele adorava e tragicamente perdeu.
Um dia, a guarda-costa ficou presa num engarrafamento devido a um acidente e não conseguiu buscar Aara quando ela saiu da escola. Agitada, ela não seguiu as regras, ir para a sala do diretor e esperar Carol. Em vez disso, sentou-se num banco em frente à escola. Ali, ela foi abordada por Jorge Lopez, um veterano da mesma escola.
Jorge foi simpático e era muito bonito. Ele sentou com ela e superou sua timidez ao falar sobre coisas em geral. Ele compartilhou seus sonhos de viajar e um dia ter seu próprio apartamento. Ele ainda a contou que também tinha pais ausentes, que não prestavam muita atenção nele. Logo Aara se abriu e compartilhou do mesmo sentimento. Jorge declarou que isso queria dizer que eles eram almas gêmeas, e que, em breve, eles deveriam ficar juntos. Aara só tinha 14 anos e não levou essa proposta muito a sério. Ao longo de algumas semanas, Jorge fez questão de procurá-la durante os intervalos escolares e continuou a investigar sua angústia e infelicidade na adolescência. Ele continuou falando sobre a atração crescente que ele sentia por ela. Ele então contou que iria se formar em algumas semanas e que queria que ela fosse com ele para Houston, onde eles iriam encontrar um apartamento e viver felizes para sempre.
Aara não estava feliz com a ausência prolongada de seus pais adotivos, e estava passando pela confusão e aflição de crescer. Contudo, sendo tão inteligente, ela percebeu que havia algo em Jorge que não fazia sentido. Sim, ele era lindo e charmoso, mas por que ele estaria interessado numa garota tão mais jovem? Ela também observou ele falando com outras garotas, também muito mais jovens que ele.
No dia antes da formatura, Jorge declarou seu amor eterno a Aara e implorou que ela fosse com ele no dia seguinte. Aara não estava convencida. Ela amava seus pais adotivos e sabia que eles tinham passado pelo inferno para conseguir adotá-la, então, quando eles chegassem em casa, ela contou a Tess e Jake o que Jorge estava pretendendo.
Quando era confrontada com ameaças, Tess tinha dificuldade em controlar o seu temperamento. De várias maneiras, ela era como um vulcão em erupção, a raiva crescia gradualmente até ela, finalmente, explodir. Jake a conhecia muito bem e fez o que normalmente funcionava. Ele a abraçou para acalmá-la um pouco. Então ele falou com Aara. - Querida, quem é esse menino? Você já o viu nas aulas alguma vez? Ele também fala com outras garotas do mesmo jeito?
Aara disse tudo a eles, inclusive a insistência de Jorge para que eles fugissem juntos. Tess a abraçou, não querendo mais largar e Jake ligou para escola e insistiu em encontrar o diretor na manhã seguinte. Então ele ligou para Joe Slezak, do departamente de TI, e pediu para que ele fizesse algumas pesquisas para ele.
Tess e Jake apareceram na hora marcada e perguntaram ao diretor da escola se ele sabia alguma coisa sobre Jorge. O diretor só sabia que ele era um veterano que estava prestes a se formar. Sua famÃlia tinha emigrado legalmente da Colômbia, e trabalhavam em uma rede de supermercados.
Tess foi direto ao ponto. - Nós temos razões para acreditar que esse jovem rapaz está tentando seduzir jovens garotas a abandonar suas famÃlias e fugir com ele.
O diretor pareceu relutante em tomar qualquer medida devido a falta de provas. Então Jake apresentou uma investigação preliminar conduzida por sua firma. - Não é verdade que três garotas, estudantes dessa instituição, fugiram e nunca mais foram vistas?
- Sim, mas não quer dizer que houve qualquer coação ou que Jorge tenha algo a ver com isso. As adolescentes são altamente sensÃveis e vivem fazendo coisas estúpidas.
- A polÃcia se envolveu?
- Sim, eles investigaram mas não conseguiram achar nada, então eles simplesmente abandonaram o caso. Eles disseram que tinham muitos casos de crianças desaparecidas e não tinham recursos suficientes para acompanhar todos eles.
- E os pais?
- Eles obviamente ficaram chateados, com os corações partidos, mas eles não foram capazes de achar as crianças.
Tess se levantou. - Muito obrigada senhor. Nós manteremos contato.
Jake e Tess voltaram para o escritório e pegaram Ken Ross na calçada. Ken era um atirador habilidoso que tinha se juntado a DRE desde o inÃcio. Ele foi a várias missões e logo se tornou um dos gerentes principais. Ele era muito engenhoso, forte, inteligente e sempre pode ser confiável em situações difÃceis.
No caminho de volta para o colégio, Jake explicou o plano rapidamente. - Não vamos conseguir mais nada com a polÃcia, então teremos que lidar com esse problema nós mesmos. Eu disse a um amigo meu, que é um investigador na cidade, que estamos fazendo nossas próprias investigações, então temos um pouco de permissão para nos envolvermos nisso. Em troca, ele quer que eu lhe dê o que conseguirmos. Aqui está uma foto de Jorge. Eu quero pegá-lo e ter uma conversinha com ele.
Eles estacionaram o carro na entrada da escola e permaneceram dentro até que eles vissem Jorge falando animadamente com uma jovem garota. Jake foi até o jovem, agarrou-o pelo pescoço e o jogou dentro do carro. Ken colocou uma fita adesiva sobre a boca do garoto e guiou o grupo até um local tranquilo no Central Park. Todos saÃram do carro e Ken pegou uma corda.
Jake forçou Jorge a sentar em uma pedra e ficou encarando ele. Ele então arrancou a fita adesiva. O garoto estremeceu, mas não ficou intimidado. - Eu não sei quem são vocês, mas eu vou gritar se vocês encontarem mais um dedo em mim.
- Isso é o que vai acontecer. - Jake disse. - Nós iremos lhe perguntar algumas coisas e você irá nos contar exatamente o que queremos saber. Depois disso nós podemos deixar você ir... ou podemos começar algumas atividades nada prazerosas. Eu sugiro que você leve isso a sério.
- Eu não tenho que falar merda nenhuma. Jorge gritou. Tess não tinha mais paciência para os absurdo que o punk dizia e o chutou no estômago, como um do que estava por vir. Ele caiu no chão, com as mãos aonde Tess tinha chutado. Como de costume, Jake fez um show para conte-la. Então fez Jorge se sentar novamente enquanto ele tentava recuperar o fôlego. Ele agora assumiu um comportamento paterno. - Tudo bem Jorge. Por favor, por que você quer fugir com Aara?
- Aara é infeliz e ela me ama. Eu só quero levá-la e fazê-la feliz.
Tess bateu-lhe novamente. Jake interveio. - Jorge, eu não posso conter essa senhora pra sempre. Se você não nos contar o que sabe, você vai acabar como comida para cachorro.
- Vá para o inferno!
- Tudo bem, vamos fazer do seu jeito. Jake sinalizou para Ken, que rapidamente amarrou os pés de Jorge, jogou a corda pelo galho de uma árvore e puxou, suspendendo-o de cabeça para baixo. Então ele amarrou o final da corda em um galho mais baixo.
Jake resumiu a conversa. - Jorge, você tem que entender uma coisa. Nós não temos muito tempo, e nós temos que resolver nosso mal entendido rapidamente. Então, eu vou lhe perguntar algumas coisas e você irá responder de maneira civilizada.
Jorge estava juntando forças para gritar quando Ken amassou um pano em sua boca. Então Jake puxou uma faca e fez uma apresentação, demonstrando em seus dedos o quanto ela estava afiada. Jorge arregalou os olhos. Ele parou de lutar.
- Muito bem Jorge. Agora, por favor, me conte o que aconteceu com as três garotas que desapareceram da escola. Eu consigo ver que você era amigo de todas elas. Jake se agachou e retirou o pedaço de pano da boca de Jorge. A criança gritou até que Tess ficou impaciente e o chutou na cara, arrancando sangue do seu nariz. Desde que o rapaz estava de cabeça para baixo, ele começou a engasgar com o sangramento.
Jake continuou. - Jorge, eu realmente quero encontrar uma maneira de lhe proteger dessa senhora malvada. Você precisa falar comigo, então essa é a minha primeira pergunta. Por que você estava tentando persuadir Aara a fugir com você?
Sufocando devido ao sangue escorrendo de seu nariz, Jorge ainda estava lutando. - Porque ela odeia vocês e eu a amo!
Tess estava realmente irritada agora. Ela chutou o menino nos rins. O golpe o silenciou por um minuto.
Jake retomou seu inquérito. - Jorge, agora você vai me dizer o que você fez com as três garotas que desapareceram. Ele não conseguiu uma resposta.
Jake pegou a faca e testou novamente o quanto estava afiada, só que dessa vez no rosto de Jorge. Ele desenhou uma linha fina em sua bochecha, que começou a sangrar imediatamente. - Tudo bem Jorge, você realmente precisa me dizer o que aconteceu, ou eu vou começar a cortar você em tiras. O que aconteceu com as garotas? Para enfatizar seu pedido, Jake o apunhalou ligeiramente na coxa.
Jorge agora entrou em pânico. - Pare, eu vou contar. Apenas pare.
- Excelente Jorge. Então, o que aconteceu com as garotas?
- Você pode me por no chão?
- Ainda não. Veja só, essa senhora é a mãe de Aara e eu estou preocupado que ela perca a paciência e quebre todos os ossos do seu corpo.
Sufocando, Jorge tentou responder. - Um homem me paga uma comissão para que eu entregue lindas jovens a ele. Eu as levo para uma casa no Queens e as entrego ao meu contato e seus capangas. Eles me pagam mil dólares cada e seguimos nossos caminhos.
Tess sentiu o vulcão em sua cabeça prestes a explodir. - E você já se perguntou o que eles fazem com as garotas? Você simplesmente vai embora?
- Meu trabalho é fornecer o que eles querem. Qualquer coisa além disso, não é da minha conta.
Tess não pode resistir em chutar o outro rim do rapaz. Jorge engasgou, se contorcendo em dor.
Jake retomou seu inquérito. - Tudo bem Jorge. Agora, tudo o que você tem que fazer é me dizer o nome do homem que você entregou as meninas, e eu desço você.
- Eu não sei o nome de ninguém. Eles nunca me falaram.
Jake olhou para Ken, que começou a abrir as calças de Jorge. Ele colocou as luvas de borracha e puxou o mebro flácido do menino para fora. Jake então passou a faca para ele. Ken cortou as calças e as cuecas dele, abrindo espaço para o trabalho.
- Eu preciso torná-lo consciente de algo, Jorge. Ken aqui é era um homem das forças especiais. Ele passou muito tempo na Ãfrica. Lá, ele aprender um hábito peculiar praticado pelos nativos. Quando eles não conseguem a resposta certa de uma pessoa que não quer cooperar, eles cortam fora suas partes Ãntimas e enfiam em suas bocas. Então eles o deixam sangrando até morte.